sábado, 28 de agosto de 2010

Santo Agostinho, Rogai por nós!

Salve Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Hoje em pleniude da Graça da conversão de Santo Agostinho, dar-se a lembrança viva em nossa atualidade das boas obras de para que afetados queiramos nós sermos imitadores de sua radical e expontaneidade de está sempre buscando a Verdade (Deus).

Jovem ainda que há muitos ruídos para que possas se dispersar do indispensável, lute para se encontrar, e ao longo de sua busca mais ainda sejas fiel a vontade primeira de Deus em tua vida, por mais que não consigas de imediato identificar, viva, quando buscou Agostinho fora de si, só no seu regresso em si mesmo percebia que o que ele buscava não estava fora, mas dentro.

Portanto, saiba amigos (as) blogueiros que nos escrevem diáriamente por e-mail, que por muitas vezes somos sabotados por nós mesmo e somos seduzidos para um ato de fuga, para mais longe ficarmos de nós mesmos, nos ocupando de efemeridade, vãs paixões, sexo fácil, urgencialidade esborrachantes, somos atraódos por comodidade, a tecnologia quando não sabiamente usada, nos escraviza, nos separando do que é bom, ou seja, da luta, da busca, da idéia, da inovação, do risco, nesse tempo pós-moderno, temos muitas opções de permanecermos, lute a molde desse santo de Deus, que em meio as suas imperfeições, algo o impulsionava a Perfeição.

Segue então trecho dC catequese de nosso Ss Papa Bento XVI, sobre o assunto enunciado:

image (…) sou ligado de uma forma especial a algumas figuras dos Santos: entre essas, assim como a de São José e São Bento, do qual levo o nome, estão outros, como Santo Agostinho, que tive o grande dom de conhecer, por assim dizer, proximamente através do estudo e da oração e que se tornou um com "companheiro de viagem" na minha vida e no meu ministério. Gostaria de sublinhar uma vez mais um aspecto importante da sua experiência humana e cristã, atual também na nossa época em que o relativismo parece ser, paradoxalmente, a "verdade" que deve guiar o pensamento, as escolhas, os comportamentos.
Santo Agostinho é um homem que nunca viveu com superficialidade; a sede, a busca inquieta e constante da Verdade é uma das características básicas de sua existência; não, porém, das "pseudoverdades", incapazes de dar paz duradoura ao coração, mas daquela Verdade que dá sentido à existência e é "a casa" em que o coração encontra serenidade e alegria. O dele, nós sabemos, não foi um caminho fácil: pensou encontrar a Verdade no prestígio, na carreira, no possuir das coisas, nas vozes que lhe prometiam felicidade imediata; cometeu erros, passou por sofrimentos, enfrentou reveses, mas nunca se deu por vencido, por satisfeito com aquilo que lhe dava somente um vislumbre de luz; soube olhar no íntimo de si mesmo e percebeu, como escreve nas Confissões, que aquela Verdade, aquele Deus que procurava com as suas forças era mais íntimo a si do que ele mesmo, sempre estava ao seu lado, nunca o havia abandonado, estava na expectativa de poder entrar definitivamente em sua vida (cf. III, 6, 11, X, 27, 38). Como disse em comentário sobre o recente filme acerca de sua vida, Santo Agostinho compreendeu, em sua incansável busca, que não é ele que havia encontrado a Verdade, mas a Verdade mesma, que é Deus, perseguiu-o e o encontrou (cf. L'Osservatore Romano, quinta-feira, 4 de setembro de 2009, p. 8). Romano Guardini, comentando um trecho do terceiro capítulo das Confissões, afirma: Santo Agostinho compreendeu que Deus é "a glória que nos coloca de joelhos, a bebida que sacia a sede, tesouro que nos torna felizes, [...ele tinha] a pacificadora certeza de quem finalmente entendeu, mas também a felicidade do amor que sabe: Isso é tudo e me basta" (Pensatori religiosi, Brescia, 2001, p. 177).
Também nas Confissões, no Livro nono, o nosso Santo relata uma conversa com a mãe, Santa Mônica – cuja memória é celebrada na próxima sexta-feira, um dia depois de amanhã. É uma cena muito bela: ele e a mãe estão em Ostia, em um albergue, e da janela veem o céu e o mar, e transcendem céu e mar, e por um momento tocam o coração de Deus no silêncio das criaturas. E aqui aparece uma ideia fundamental no caminho rumo à verdade: as criaturas devem ficar em silêncio quando se deve dar lugar ao silêncio em que Deus pode falar. Isso é sempre verdadeiro também em nosso tempo: por vezes, tem-se uma espécie de medo do silêncio, do recolhimento, do pensar nas próprias ações, no sentido profundo da própria vida, frequentemente prefere-se viver somente o momento presente, iludindo-se que traga felicidade duradoura; prefere-se viver, porque parece mais fácil, com superficialidade, sem pensar; tem-se medo de buscar a Verdade, ou talvez tenha-se medo de que a Verdade nos encontre, nos apanhe e mude a vida, como fez com Santo Agostinho (…).

-----Pax et Bonnum-----

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