domingo, 8 de setembro de 2013

Solenidade da Natividade de Nossa Senhora

Salve Nossa Senhora da Conceição Aparecida

O nascimento de Nossa Senhora ou a Natividade de Maria é uma festa litúrgica  natividade-de-nossa-senhoracelebrada no dia 8 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, celebrada em 8 de dezembro.

Esta festa tem sua origem em Jerusalém. Começou a ser celebrada no século V como festa da BasílicaSanctae Mariae ubi nata est, atualmente cohecida como Basílica de Santa Ana. No século VII, já era celebrada pelas igrejas bizantinas e em Roma, como festa do nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria. A festa foi incluída no calendário tridentino em 8 de Setembro e permanece, até hoje, nesta data.

De acordo com a tradição, Maria nasceu de pais já velhos e estéreis, chamados Joaquim e Ana, como resposta às suas preces. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

 

Reflitamos sobre o texto de São Josemaria Escrivá que diz:

(Da Missa da Natividade da Virgem Maria)
A nossa Mãe é modelo de correspondência à graça e, ao contemplarmos a sua vida, o Senhor dar-nos-á luz para que saibamos divinizar a nossa existência vulgar. Durante o ano, quando celebramos as festas marianas, e cada dia em várias ocasiões, nós, os cristãos, pensamos muitas vezes na Virgem. Se aproveitamos esses instantes, imaginando como se comportaria a nossa Mãe nas tarefas que temos de realizar, iremos aprendendo a pouco e pouco, até que acabaremos por nos parecermos com Ela, como os filhos se parecem com a sua mãe.
Imitar, em primeiro lugar, o seu amor. A caridade não se limita a sentimentos: há-de estar presente nas palavras e, sobretudo, nas obras. A Virgem não só dissefiat, mas também cumpriu essa decisão firme e irrevogável a todo o momento. Assim, também nós, quando o amor de Deus nos ferir e soubermos o que Ele quer, devemos comprometer-nos a ser fiéis, leais, mas a sê-lo efectivamente. Porque nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus, esse entrará no reino dos Céus.
Temos de imitar a sua natural e sobrenatural elegância. Ela é uma criatura privilegiada na História da Salvação, porque em Maria o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Foi testemunha delicada, que soube passar inadvertida; não foi amiga de receber louvores, pois não ambicionou a sua própria glória. Maria assiste aos mistérios da infância de seu Filho, mistérios, se assim se pode dizer, cheios de normalidade; mas à hora dos grandes milagres e das aclamações das massas desaparece. Em Jerusalém, quando Cristo - montado sobre um jumentinho - é vitoriado como Rei, não está Maria. Mas reaparece junto da Cruz, quando todos fogem. Este modo de se comportar tem o sabor, sem qualquer afectação, da grandeza, da profundidade, da santidade da sua alma!
Procuremos aprender, seguindo também o seu exemplo de obediência a Deus, numa delicada combinação de submissão e de fidalguia. Em Maria, nada existe da atitude das virgens néscias, que obedecem, sim, mas como insensatas. Nossa Senhora ouve com atenção o que Deus quer, pondera aquilo que não entende, pergunta o que não sabe. Imediatamente a seguir, entrega-se sem reservas ao cumprimento da vontade divina: eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa palavra. Vedes esta maravilha? Santa Maria, mestra de toda a nossa conduta, ensina-nos agora que a obediência a Deus não é servilismo, não subjuga a consciência, pois move-nos interiormente a descobrirmos a liberdade dos filhos de Deus
Cristo que passa 173.

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“Exultemos de alegria no Senhor, ao celebrar o nascimento da Virgem Santa Maria, da qual nasceu o sol da justiça, Cristo nosso Deus.”

…..Pax et Bonnum…..

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