terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ARTE SACRA

Salve Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Na constituição da Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II, Sacrosantum Concilium, está escrito que as obras de arte sacra "tendem, por natureza, a exprimir de algum modo, nas obras saídas das mãos do homem, a infinita beleza de Deus, e estarão mais orientadas para o louvor e glória de Deus se não tiverem outro fim senão o de conduzir piamente e o mais eficazmente possível, através das suas obras, o espírito do homem até Deus" (n.122).

As obras de arte religiosa e sagrada devem, portanto, expressar a beleza divina, a beleza infinita de Deus, com a qual têm uma relação natural, que é característica de sua natureza. Através das expressões da beleza, e como elas são orientadas à Beleza infinita, pode-se explicar o seu "único" fim de dirigir "religiosamente" as almas a Deus.

A beleza é caracterizada, segundo São Tomás, como "integritas sive proportio", isto é, pela certeza, na "debita proportio sive consonantia", ou pela harmonia proporcional, e como a "claritas", ou o esplendor corpóreo ou espiritual. Tudo isso se traduz em uma relação estreita entre beleza e ordem. Já Santo Agostinho afirmava que: "Não há nada ordenado que não seja belo: como diz o Apóstolo, toda ordem vem de Deus".

João Paulo II, em sua "Carta aos Artistas", escreveu: "Por isso, a beleza das coisas criadas não pode saciar, e suscita aquela arcana saudade de Deus que um enamorado do belo, como S. Agostinho soube interpretar com expressões incomparáveis: ‘Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde vos amei!'"(n.16).

Fonte Agência Zênite

.....Pax et Bonnum.....

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